A Adega Cooperativa Regional de Monção prevê atingir um volume de vendas de 11 milhões de euros em 2010, ano em que vai reforçar a aposta no mercado externo, nomeadamente em Angola, Brasil, EUA e França.
O vice-presidente da direcção da adega, Armando Fontainhas, revelou hoje que o mercado externo representa, neste momento, "apenas entre 18 e 20%" das vendas da cooperativa.
Por isso, disse, em 2010 vai apostar no reforço da exportação, nomeadamente através do estabelecimento de parcerias com marcas de referência mundial de distribuição moderna e da presença em várias feiras internacionais.
Uma dessas feiras será a ProWein, em Düsseldorf, na Alemanha, "considerada a maior iniciativa do género à escala mundial".
Em 2009, a Adega de Monção conheceu "o seu melhor ano de sempre", produzindo 3,2 milhões de litros de vinho branco e 1,3 milhões de tinto.
Dessa produção, entre 400 a 500 mil garrafas são de Alvarinho Deu-la-Deu, havendo ainda três milhões de Muralhas, um vinho feito com 85% de uvas Alvarinho.
O volume de vendas ascendeu, segundo o responsável, a 13 milhões de euros.
"Somos sempre prudentes nas estimativas de vendas e, por isso, avançamos com a previsão de 11 milhões de euros para 2010", explicou Armando Fontainhas.
A adega garante ainda que no próximo ano manterá a tendência, iniciada há dois anos, de captação de novos segmentos de mercado com maior valor acrescentado, através do aumento da produção do Muralhas Rosé e de espumantes, em volumes e a custos de produção competitivos.
O plano de investimentos da adega para o próximo ano contempla uma verba de quase 1,7 milhões de euros, parte da qual será aplicada na construção de um armazém de produto acabado, com cave para estágio de espumantes. |