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Criada há cerca de dois anos, a QUIZ Wine&Spirits é uma empresa portuguesa de consultoria que tem como objectivo a expansão de marcas nacionais de vinho no mercado externo, designadamente na América do Norte, para onde já exporta, e na Ásia, onde pretende chegar a breve trecho através de parcerias locais.
A QUIZ Wine&Spirits participa este ano pela primeira vez na Hong Kong Wine Fair, com o objectivo de encontrar parceiros para vender na China as mais de 20 marcas de vinho português que representa.
Representante de mais de 20 marcas de dez produtores das regiões do Douro, Dão, Ribatejo e Alentejo, a Quiz tem a China como mercado prioritário para alargar a presença das marcas nacionais de vinho, disse à Agência Lusa um dos sócios da empresa, Hélder Luz.
«É preciso explorar novos mercados além da Europa e a China é para nós um mercado prioritário, por ter um dos maiores potenciais de crescimento para os nossos vinhos, já que representa cerca de 300 milhões de consumidores», sustentou o responsável ao salientar o interesse da Quiz em apostar no continente chinês, mas também em Macau e Hong Kong.
«Em Hong Kong procuramos um parceiro para vender os nossos vinhos boutique, em Macau queremos chegar aos grandes hotéis e na China queremos vender o nosso vinho de mais baixo custo, uma vez que consideramos o preço como um dos factores decisivos para a compra de vinho no mercado chinês», explicou Hélder Luz.
E foi este interesse que motivou a Quiz a deslocar-se até à Hong Kong Wine Fair, uma das maiores feiras da especialidade da região asiática, para estabelecer contactos e abrir as portas do gigante asiático para a venda de vinho português.
«É um grande mercado para absorver o nosso portfolio de vinhos, quer em grandes quantidades quer ao nível dos vinhos boutique, que é o nosso core business», observou o sócio da Quiz que, no primeiro dia de participação na feira de Hong Kong, faz já um balanço positivo, salientando que foram feitos “contactos interessantes”.
A Quiz Wine&Spirits, que espera obter este ano uma facturação na ordem dos 500 mil euros com as exportações para o Canadá e Estados Unidos, constata a dificuldade em afirmar as marcas de vinho nacionais no mercado externo, que enfrentam uma grande concorrência essencialmente das marcas francesas.
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