O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) promove uma grande prova de Porto Vintage 2007 quinta-feira no Brasil, mercado para onde as exportações cresceram mais do dobro nos últimos cinco anos.

Segundo o IVDP, o Brasil é um dos mercados estratégicos para os vinhos da Região do Douro, tendo vindo a registar um crescimento importante nos últimos anos.

As exportações de vinhos do Porto cresceram para mais do dobro nos últimos cinco anos, passando de cerca de 588.000 garrafas em 2003 para 1.395.000 garrafas no final do ano passado.

Em relação ao DOC Douro, a evolução no mesmo período é de cerca de 34 por cento, num total de 996.000 garrafas em 2008.

Quinta-feira em São Paulo, Brasil, realiza-se a primeira grande prova de Porto Vintage 2007 fora de Portugal, onde poderão ser privados cerca de 30 exemplares deste néctar.

A declaração de Porto Vintage da colheita de 2007 foi a mais ampla da história, com 91 rótulos registados.

As declarações mais recentes correspondem aos anos 1994, 1997, 2000 e 2003, a primeira do século XXI.

Segundo explicou o IVDP, o clima que se verificou antes da campanha vinícola de 2007 foi considerado essencial para a "alta qualidade dos vinhos, em termos de amadurecimento, complexidade, elegância e potencial de envelhecimento".

Apesar de o ano vitícola ter principiado com doenças na vinha, as temperaturas amenas de Agosto e um Setembro seco e quente permitiram obter uvas equilibradas e vinhos de excelente qualidade, elegantes, finos com estrutura e taninos aveludados.

A iniciativa, que vai decorrer no Consulado Geral de Portugal e é exclusivamente dirigido a 40 jornalistas e especialistas de vinhos brasileiros, conta com a colaboração da Delegação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) local.

Hoje foi publicado em Diário da República um louvor do ministro da agricultura cessante, Jaime Silva, ao presidente e vice-presidente do IVDP, respectivamente Luciano Vilhena Pereira e Jorge Osório, pelo contributo na execução das politica traçadas para o sector.

Jaime Silva quis evidenciar "os conhecimentos e a experiência profissional amplamente demonstradas, a elevada capacidade de trabalho e as qualidade pessoais que sempre distinguiram a acção" da equipa dirigente do IVDP.