A liderança no que toca aos produtores, bem como o primeiro lugar do Porta da Ravessa no "ranking" das marcas, em valor, é a conclusão do estudo da ACNielsen sobre as vendas de vinho no canal alimentar, em Portugal, em 2005.
Para reforçar estes excelentes resultados da Adega Cooperativa de Redondo realce para o Real Lavrador, a quarta marca eleita pelos consumidores portugueses, o que faz com que a adega seja o único produtor com duas referências nas cinco primeiras posições.
Os dados são da ACNielsen, a empresa líder mundial em informação de marketing, que desenvolve a sua actividade em mais de 100 países, fornecendo medições e análises sobre a dinâmica dos mercados, bem como atitudes e comportamentos dos consumidores. Resultados que muito orgulham a Adega Cooperativa de Redondo (ACR), até pelo facto da conjuntura económica que o país atravessa não ser a mais favorável. Pese embora as naturais repercussões no poder de compra, a verdade é que os portugueses não só voltaram a dar a primazia à ACR como produtor, como permitiram o reforço da liderança em volume, já que alcançou 12,1 por cento do mercado, contra os 11,9 de 2004.
No total, a produção da ACR, em 2005, foi de cerca de 15 milhões de garrafas, contra os 13 milhões do ano anterior! Só do Porta da Ravessa saíram das instalações sedeadas na vila de Redondo 8.708.992 de garrafas! Um número impressionante, mas que foi de encontro às preferências dos portugueses, como o atesta os dados da ACNielsen: o Porta da Ravessa foi o vinho mais comprado pelos portugueses, com 5,1 por cento das vendas em valor do canal alimentar e com a impressionante margem de 1,3 por cento para a marca posicionada no segundo lugar, a maior diferença regista no "ranking" dos dez mais vendidos!
Para a liderança da ACR, ao nível dos produtores nacionais, muito contribuiu o Real Lavrador, a quarta marca preferida pelos consumidores nacionais, com 3,18 por cento do mercado em valor e que, em 2005, teve uma produção de 4.851.400 garrafas. No que toca a outros números de produção, referência para as marcas Terra d'Ossa e Anta da Serra, respectivamente, com 417.083 e 361.842 garrafas, enquanto as marcas brancas e produtos de mais baixa rotação perfizeram as 249.725 garrafas.
Números impressionantes e com reflexos naturalmente positivos nas contas de 2005 da ACR. Neste aspecto, um dado tem - obrigatoriamente - de ser mencionado: é que apesar de estar a discutir a liderança de mercado com alguns produtores com área de vinha bem superior, logo com necessidade de baixar preços para escoar matéria-prima, a ACR conseguiu não só ter um excelente desempenho em quantidade, como também em valor, não caindo na tentação da vulgarização dos preços. |