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O teor alcoólico do vinho pode variar entre os 8% e 15%, sendo que nos tintos se apresenta em maior quantidade do que nos brancos.
"O álcool é um composto químico formado a partir do açúcar das uvas durante a fermentação, que ajuda a amaciar e a adocicar o vinho", explica o enólogo Paulo Migra, que encontra nesta propriedade algumas vantagens.
"Em porções excessivas, o álcool faz mal, já se sabe, mas também tem vantagens, como as suas características conservantes", sublinha, referindo-se, por exemplo, ao processo natural de envelhecimento.
Já João Gorjão Clara, médico cardiologista, só encontra "efeitos nefastos" no álcool consumido em grandes quantidades. O seu consumo abusivo pode provocar, a médio/longo prazo, danos em todos os órgãos. No entanto, as consequências mais graves verificam-se ao nível do fígado, uma vez que o álcool leva à acumulação de gordura, afectando o seu funcionamento. Esta propriedade também tem consequências graves no sistema nervoso central. |
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