Vinte e nove regiões vitícolas de onze países europeus estão reunidas desde hoje em Évora para debater temas relacionados com o sector, como a quebra no consumo do vinho, o aumento dos stocks anuais e o enoturismo.
Trata-se da 17ª sessão plenária da Assembleia-Geral da Assembleia de Regiões Vitícolas Europeias (AREV), que decorre até sábado nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA).
No encontro, vão estar ainda em debate temas como a abertura do mercado europeu aos vinhos oriundos de países do “Novo Mundo” e a necessidade de integração e harmonização da fileira vitivinícola dos novos países aderentes.
Com esta reunião, a AREV pretende reforçar o seu papel institucional junto das instituições europeias na defesa da promoção e valorização dos vinhos e das vinhas como um produto de referência.
Segundo a organização, a vitivinicultura pode ser um elemento nobre da política regional, pois a partir dela pode promover-se o turismo, a cultura, o ambiente, o património e actividades económicas conexas, como a gastronomia e o enoturismo.
O primeiro dia de trabalhos começou com uma reunião sobre o enoturismo, seguindo-se uma reunião do Conselho Europeu Profissional do Vinho.
Na sexta-feira, durante a sessão plenária da AREV, será homenageado o antigo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) Carmelo Aires, pelo seu contributo no desenvolvimento do sector na região alentejana.
Para o último dia, sábado, estão previstas visitas à Adega Mayor, em Campo Maior (Portalegre), e à Enoteca e Museu do Barro, em Redondo (Évora).
Criada em 1987, a AREV, que representa 70 regiões vitícolas da Europa, intervém junto de todas as instituições e instâncias encarregues, directa ou indirectamente, da política vitivinícola europeia ou mundial e intervém em todos os dossiers que se relacionem com o vinho. |