Os portugueses estão a beber mais vinho por menos dinheiro. Como? Em vez de consumirem em restaurantes e cafés, optam por comprar as bebidas no supermercado e consumi-las em casa. Ficam mais baratas e quem as consome não precisa de controlar o índice de alcoolemia para conduzir.
Os portugueses estão a beber mais vinho por menos dinheiro. Como? Em vez de consumirem em restaurantes e cafés, optam por comprar as bebidas no supermercado e consumi-las em casa. Ficam mais baratas e quem as consome não precisa de controlar o índice de alcoolemia para conduzir.
Já quando fazem refeições fora de casa, os portugueses pedem vinhos de gama mais baixa. O ano de 2008 mudou os hábitos do consumo. Mais quantidade em detrimento da qualidade.
No ano passado, foram vendidas 269 milhões de garrafas de vinho de 0,75 litros em Portugal. Mais 23 milhões que em 2007, uma subida de 9,5% em volume. No entanto, em valor, este mercado - que engloba vinhos de qualidade, como vinhos de mesa e a granel - cresceu 6,4% para 510 milhões de euros.
Embora bebam mais, os portugueses poupam nos gastos ao optarem por comprar nos "supers" e "hipers", em detrimento dos restaurantes, cafés e "snacks", indicam dados, facultados ao Negócios, do Painel de Retalho da Nielsen, referentes ao ano móvel terminado em Novembro de 2008.
Enquanto as vendas de vinho nos "supers" e hipermercados subiram 15% em valor, as vendas nos restaurantes, "snacks" e cafés diminuíram 4%. É a primeira vez que tal acontece num espaço de três anos. De 2006 para 2007, por exemplo, o mercado cresceu 6% em valor e 3,6% em volume. Era no preço que estava o ganho e não tanto na quantidade de litros ingerida. Nesse ano, eram os restaurantes e cafés que lideravam a subida das vendas em valor no mercado e não os retalhistas. |