O mercado de vinho on-line tornou-se num dos canais preferidos pelos compradores, revela o estudo “Os Mercados Electrónicos no Sector do Vinho na Europa”.
O estudo, elaborado pela eMarket Services, um projecto internacional formado pelas instituições do Comércio Externo da Noruega, Países Baixos, Irlanda, Canadá e Espanha, sobre os mercados electrónicos conclui, contudo, que não existe separação entre B2B (Business to Buisiness) e B2C (Business to Consumer).
Segundo os dados, esta forma de comercializar vinho expandiu-se significativamente nos últimos anos e nalgumas zonas dos EUA, por exemplo, 50% da distribuição de vinhos é realizada através deste canal.
As vantagens apresentadas por este canal são imensas, “sobretudo para os produtores independentes de propriedade familiar”, indica o estudo, salientando que “esta é uma parte muito importante da estrutura comercial vinícola”.
Considerando que, provavelmente, aparecerão mercados electrónicos para servir países como a China ou a Rússia, também é verdade que existem países que já estão a trabalhar em novas plataformas, casos da Nova Zelândia e Austrália.
Entre os inconvenientes, diz o estudo, aparece a tradicional relação pessoal que se estabelece entre consumidores e distribuidores, difícil de substituir por uma oferta anónima na Internet, assim como as normas legais existente em diversos países que restringe a venda de bebidas alcoólicas na Internet. |