Guia internacional de vinhos da editora britânica Dorling Kindersley destaca a Quinta do Barranco Longo como um dos mais promissores produtores portugueses.
O guia internacional «Wine Report 2008», publicado pela editora britânica Dorling Kindersley, coloca a Quinta do Barranco Longo entre os 30 melhores produtores portugueses.
A selecção compilada por Tom Stevenson, que conta em Portugal com o especialista Charles Metcalfe – que publicou «The Wines of Spain and Portugal», com a mulher Kathryn McWhirter, vencedor do Glenfiddich Award na década de 80 – apresenta a quinta de Rui Virgínia como uma das dez mais promissoras do país.
Na lista, constam também nomes como a Quinta da Poeira (Douro), Caves do Freixo (Bairrada), Filipa Pato (Beiras), Rogenda (Beira Interior) e Dona Maria (Alentejo).
Na categoria de melhores produtores consolidados de Portugal, contam-se as caves Nieport (Douro), Quinta do Crasto (Douro), Quinta do Vale Meão (Douro) e Quinta da Pellada (Dão).
Já na classe dos que mais melhoraram a qualidade da sua produção recentemente, surgem a Quinta do Passadouro (Douro), Quinta do Vale de Raposa (Douro), Dão Sul (Dão) e Quinta do Portal (Douro).
Para Rui Virgínia, «é estar no meio dos pontas de lança». Poder ver o seu nome entre os melhores do país é a melhor recompensa que poderia ter pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos, mas também a melhor forma de promover os seus vinhos.
É que Rui Virgínia continua a não participar em concursos de vinhos, nem mesmo no regional. «Tenho uma estratégia diferente», argumenta.
As vindimas na sua quinta já acabaram. Restou apenas meio hectare de Alicante Buchet, que deverá ser colhido nos próximos dias. As expectativas, para já, são altas. As uvas colhidas levam Rui Virgínia a esperar uma produção de 100 mil litros este ano, chegando às 150 mil garrafas.
«Foi um excelente ano, porque tratamos bem das coisas e porque o clima ajudou bastante, ao ter um início difícil por ter chovido até Maio, mas com um final de amplitudes térmicas excelentes», conta. |