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Douro - 250 anos |
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Elisa Ferreira | Jornal de Notícias | 30-09-2006 |
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Desde Setembro que o Douro, esse "espaço de eleição", regressou às páginas dos jornais e às temáticas das conferências. Comemoram-se os 250 anos de um acto político de D. José, inspirado pelo Marquês de Pombal a criação no Douro de uma das primeiras zonas vinícolas de denominação de origem controlada.
Vale a pena comemorar? Penso que sim, porque os actos de clarividência política - que por cá tendem a escassear - merecem celebração. E porque, independentemente das vicissitudes e abusos historicamente registados ao abrigo daquela decisão inicial, nela reside a origem de um dos poucos produtos de excelência em que Portugal integra a elite mundial mais qualificada; não vale a pena citar os prémios internacionais, os "vintage" míticos, a crescente afirmação nos mercados mais exigentes ou o saber acumulado e combinado de produtores e enólogos para se perceber que temos no Douro um (infelizmente) raríssimo exemplo nacional de "cluster" de competitividade mundial.
Dois séculos e meio passados, aquela decisão inicial não só gerou uma sustentada excelência do vinho como, à laia de benefício colateral, criou uma paisagem única, de beleza e majestade suficientemente marcantes para merecer, em 2001, o galardão de património mundial da UNESCO. Actualmente, os que muito justamente receiam a excessiva dependência em relação à monocultura do vinho, paralelamente são levados a reconhecer o óbvio potencial, ao mesmo tempo complementar e alternativo, que hoje representa o turismo de qualidade, sendo já vários os empreendimentos que se vão consolidando, confirmando a existência desse novo filão. Mas a comemoração propicia também um olhar mais atento sobre o Douro, o qual suscita dois outros sentimentos, um de perplexidade e outro de risco. O primeiro resulta do constrangimento provocado, perante tal realidade, pela persistência de uma pobreza estrutural talvez mais do que há 250 anos, os pouco mais de 200.000 habitantes do Douro estão entre os mais pobres e menos instruídos do País, são 30% mais velhos do que a média nacional e têm um poder de compra equivalente a 39% do de um habitante da capital; o que os leva a, talvez por isso mesmo, abandonarem o Douro, nas últimas duas décadas à razão de quase cinco habitantes por dia. Será este território um buraco negro esquecido entre as prioridades das nossas políticas públicas? Diria que a questão não se coloca assim; ela é de outro foro, que o presente espaço não permite tratar: é que é quase impossível que 21 concelhos pobres - com menos habitantes que a maioria das freguesias das grandes urbes, ameaçados de envelhecimento e despovoamento, repartidos por quatro Agrupamentos de Concelhos pertencentes a quatro Distritos - consigam, apesar dos esforços de coordenação sem instrumentos da CCDRN, tirar proveito suficiente da proliferação de programas, interlocutores, serviços desconcentrados e políticas nacionais (turismo, agricultura, cultura, estradas e caminhos-de-ferro, ambiente, educação, saúde, etc.) centralmente definidos e incidindo desarticuladamente, na maioria dos casos, sobre o seu frágil território. |
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2022-05-13 21:58:00 |
Utilizador: bxrx67 |
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2022-05-12 20:01:00 |
Utilizador: Daddyhap |
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2022-05-10 07:44:00 |
Utilizador: JamesReuct |
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U. S. gross domestic product shrank 1. 4% in the preliminary quarter at the same time inflation carrying on with to soar. For older Americans, that combination conjures memories of 1970s stagflation, a nightmarish combination of double-digit inflation, double-digit interest rates, boosting gasoline prices and consistently high unemployment. The entire financial mess got dumped throughout President Jimmy Carter’s section after the 1976 election, while it was neither his failing nor the fault of the particular predecessors, Gerald Ford along with Richard Nixon.
Sometimes, worldwide economic forces converge similar to weather systems to create a wonderful storm, and woe for any president who gets found in it. The timing in the current storm couldn’t regularly be worse for President Girl Biden as he attempts to minimize the damage Democrats usually are bracing for in this year’s midterm elections. Republicans can be expected to rub Biden’s nasal in bad economic data, however voters would be wise to examination up on the facts rather than rely on political spin.
Biden transferred an economy still inside of pandemic shutdown mode. Firms abroad, like here, acquired sent workers home plus curtailed production to halt most of the spread of the coronavirus. Purchaser spending plummeted. Manufacturers supplied off inventories to meet no matter what demand there was. Fuel selling prices had plummeted because masters also were staying property.
Suddenly, vaccines allowed Us citizens to return to work, the monitors and the stores just as Biden was settling into the Gentle House. A surge in demand pertaining to everything crashed against just about any production and cargo-transportation logjam. Americans returned to their cars just as domestic and in a different country oil producers opted that you can restrict output. Pump prices skyrocketed.
Thus, inflation.
Typically the decline in gross home-based product - in razor-sharp contrast to the 6. 9% increase in the first quarter concerning 2021 - reflects virtually any decline in car product sales because carmakers still are not able to get the raw materials and microchips they need. Manufacturers, having minimized their inventories, now are usually struggling to meet consumer motivation. So , their sales are usually dropping.
Thus, stagnation.
Presidents Nixon, Ford and Billings grappled for years with the blend of a global economic contraction, a pair of punishing Middle East essential oil embargoes, tens of thousands of troops coming back again from Vietnam and an inadequate number of jobs to employ them. Biden, just like Carter and Nixon, also faced significant arrest blowback from military debacles abroad: Nixon’s messy Vietnam pullout, Carter’s failed put money on to rescue American hostages in Iran and Biden’s botched Afghanistan withdrawal.
There is no easy way for presidents to spin bad financial news other than to make noticeable that there is a bright side - such as Biden’s reminder Friday that unemployment rates never have been this low since 1970 - and to remind any person that presidents in free-market economies have minimal features to halt inflation or generate economic growth. But some form of one-term presidency and midterm pain awaits any head who tries to shrug at a distance these factors or disregard the strains faced by United states of america consumers (and voters).
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