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Vinhos de mesa do Douro somam distinções nos EUA

Expresso | 25-11-2006 | Geral, Prémios, Outros
Quatro vinhos portugueses das colheitas de 2004 e 2003 entram no «ranking» dos 100 melhores do mundo. Todos são do Douro.
O Douro vinhateiro conseguiu colocar quatro vinhos no «Top 100» da revista norte-americana ‘Wine Spectator’. A distinção, que coincide com o encerramento das comemorações dos 250 anos da criação da Região Demarcada, é recebida pelos produtores como uma prova de que os vinhos portugueses estão a ganhar terreno no mercado internacional e o investimento na qualidade está a ser recompensado.

Portugal integra, assim, a lista dos 13 melhores produtores mundiais de vinho, a mais alargada da história da publicação, que iniciou este trabalho em 1988, com o objectivo de estimular a discussão e levar as pessoas a envolverem-se mais com o mundo vitivinícola.

Quinta do Vale Meão, Douro 2004; Quinta do Crasto Douro Reserva Old Vines 2004; Churchill Douro Estates 2004 e Symington Touriga Franca - Touriga Nacional Douro Altano Reserva 2003 foram os quatro eleitos portugueses nas provas a mais de 13.500 vinhos de todo o mundo lançados no mercado este ano.

Com o Vale Meão, de Francisco Olazabal, na 18ª posição, e o Quinta do Crasto, de Miguel Roquette, na 47ª, esta selecção nacional é liderada por dois dos parceiros dos «Douro Boys», um grupo de cinco jovens produtores durienses que se juntaram há três anos para promover os seus vinhos com um orçamento comum e partilhar experiências.

No caso da Quinta do Vale Meão, o seu Douro 2004 é, também, o vinho que recebeu a mais alta classificação de sempre atribuída pela revista norte-americana a um vinho português: 97 pontos.

A avaliação anual da Wine Spectator selecciona os melhores 100 vinhos do mundo com base em quatro critérios que combinam a qualidade, o valor (reflectido no preço), disponibilidade no mercado (produção/importação) e um “factor-X” que a revista define como “excitação”. No entanto, a classificação final no «ranking» não resulta de uma equação objectiva, mas de “uma escolha que reflecte o julgamento dos editores e o entusiasmo dos vinhos provados”.

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