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Vinho da Cooperativa de Reguengos entra no mercado peruano

Diário Digital | 26-03-2008 | Geral, Regiões, Economia
Os vinhos alentejanos da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz (CARMIM) estão a caminho do Peru, com a entrada da empresa naquele que é o terceiro mercado «conquistado» na América do Sul.
O director-geral da CARMIM, José Canita, explicou hoje à agência Lusa que a primeira encomenda expedida para o Peru, num total de 12 mil garrafas das marcas Terras d´El Rei, Monsaraz e Garrafeira dos Sócios, «já vai a caminho», devendo chegar «dentro de duas semanas».

«É a primeira de muitas encomendas que pensamos vir a exportar para esse país. Já estamos a tentar que façam a segunda encomenda», argumentou.A penetração neste novo mercado, o terceiro da América do Sul em que a CARMIM está presente, juntando-se ao Brasil e Venezuela, é encarada como «importante» pelo director-geral da empresa.

«É importante no âmbito da política que a CARMIM adoptou, há alguns anos, de abrir novos mercados a nível mundial e consolidar outros. Estes países, em conjunto com a América do Norte, o Leste Europeu e o Oriente, são áreas onde não estávamos implantados e cujos mercados estamos a tentar abrir», sublinhou.

Depois de, já este ano, a CARMIM ter começado a exportar para a Índia, segue-se agora o Peru, que tem cerca de 28 milhões de habitantes: «são dois mercados muito interessantes porque têm um elevado potencial de habitantes».

A primeira encomenda para o Peru, que vai ser colocada em unidades hoteleiras, mas também distribuída pelo país, engloba vinhos brancos e tintos, assim como o rosé e o espumante da marca Monsaraz e o «topo-de-gama» Garrafeira dos Sócios.«A maior quantidade exportada para esse país é de Terras d´El Rei, mas já colocámos nesta primeira encomenda o Garrafeira dos Sócios, topo-de-gama, e o Monsaraz, de gama média-alta. Até enviámos espumante desta marca que, em Portugal, só está ainda em algumas garrafeiras», salientou.

O acordo estabelecido com o importador peruano, situado na capital, Lima, implica também a formação de vendedores desse país, os quais, desde 18 de Janeiro, têm sido alvo de acções de aprendizagem sobre as marcas da empresa alentejana. «A nível mundial, está a haver um despontar do interesse para o consumo de vinhos. Os vinhos portugueses têm muita qualidade, não estão é nos locais onde deviam estar», sustentou José Canita.

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