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Criação de rede de museus defendida por Maia Pinto

Mostrar o Douro

O Primeiro de Janeiro | 25-09-2007 | Geral, Património
A articulação dos vários museus e núcleos museológicos da região do Douro foi ontem defendida pelo director do Museu do Douro. Maia Pinto sugere a criação de uma Rede de Museus da região, cujo objectivo é divulgar o Douro no seu todo.

O director do Museu do Douro, Maia Pinto, defendeu ontem a criação de uma Rede de Museus do Douro (MuD) que articule o funcionamento dos diversos museus e núcleos museológicos da região.

Fernando Maia Pinto, que falava à margem do I Encontro de Museus do Douro - que decorre até hoje, em Vila Real - disse que a rede de museus deve funcionar em “complemento” com os diversos núcleos do Museu do Douro a implementar na região demarcada. Para além dos núcleos do Pão e do Vinho, em Favaios, do Imaginário, em Tabuaço, poderão ainda ser instalados o núcleo da Amêndoa e do Azeite, em Vila Nova de Foz Côa, o do Arrais e da Cereja, em Resende, do Vinho, em São João da Pesqueira e o da Seda, em Freixo de Espada à Cinta. Segundo o responsável, a MuD será constituído por diferentes entidades culturais que desenvolvam a sua actividade na área da museologia e do património do território da Região Demarcada do Douro, cuja orientação científica ficará a cargo de um conselho consultivo. “O objectivo é mostrar e divulgar a região do Douro no seu todo”, frisou.

Articulação

O Museu do Douro, com sede a ser construída no Peso da Régua, poderá articular-se com o Museu de Lamego, com o Museu Doutora Berta Cabral, em Vila Flor, ou o futuro Museu do Som e Imagem, a instalar no Teatro de Vila Real. Maia Pinto disse que a articulação entre os diversos museus poderá ser feita através de uma página na Internet e de um Guia de Museus do Douro. O director do Museu do Douro adiantou que se pretende aproximar a oferta cultural das populações, através da divulgação sistemática das actividades dos membros, prestar apoio técnico aos parceiros para o desenvolvimento das funções museológicas, promover a elaboração de candidaturas comuns a programas de apoio técnico e financeiro e criar uma rede de informação digital à escala regional. 

A adesão à rede é, segundo Maia Pinto, voluntária e gratuita mas, de futuro, poderá ser equacionado o pagamento de uma taxa anual para a realização de materiais de divulgação. Entretanto estes custos serão suportados pelo Museu do Douro.

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