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Vinhos do Tejo exportam 44% da produção

Diário de Notícias | 30-07-2013 | Geral, Regiões, Economia
Vinhos do Tejo exportam 44% da produçãoEm quatro anos, a região vitivinícola do Tejo duplicou o seu índice exportador. A próxima meta é exportar 50% da produção.
Foi para a Suécia que viajaram no ano passado grande parte dos carregamentos de garrafas de vinhos regionais do Tejo comercializadas para mercados externos. A Suécia é, atualmente, o principal destino das exportações de vinho da região, liderando uma lista onde figuram também Angola, China, Brasil, Inglaterra e Polónia.

"Entre 2008 e 2012 duplicámos as exportações, que representam agora 44% da nossa produção certificada", confirma João Silvestre, secretário-geral da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) Tejo.

Só no ano passado, a região produziu 63 milhões de litros de vinho a partir dos seus 19 000 hectares de vinha e a venda de garrafas para os mercados externos é uma prioridade assumida. "O nosso objetivo é exportar metade da produção e estamos a trabalhar para isso, com bons índices de crescimento", adianta João Silvestre. A CVR Tejo identificou a Rússia, o Brasil, a China e os Estados Unidos da América como os quatro destinos prioritários das ações de promoção dos vinhos da região.

A viver dias de crescimento acima da média de mercado está também a região da Península de Setúbal, com uma produção média anual de 40 milhões de litros de vinho. No ano passado, foi também esta a terceira região que mais vinho exportou para mercados fora da União Europeia. "Só em 2012 esta região exportou 34% do seu vinho certificado, o que nos permite criar fundadas expectativas num futuro risonho", admite Henrique Soares, presidente da CVR da Península de Setúbal. "Esta é também uma das regiões que mais exporta para Angola, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América e China", assegura Henrique Soares, reconhecendo que a entrada nestes mercados representa um potencial de crescimento muito relevante.

Com uma quota de mercado nacional de 12,5% no primeiro semestre deste ano, a região vitivinícola da Península de Setúbal aposta no equilíbrio entre vinha nova, vinha madura e vinha velha para obter uma produção diferenciada, conseguindo ser já a região que mais cresceu na última década.

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