Classificação do Grand Jury Européen
Os melhores vinhos portugueses chamam-se Quinta Nova e Cavalo Maluco
Quinta Nova, da região do Douro (Nossa Senhora do Carmo) e Cavalo Maluco, da Península de Setúbal (Terras do Sado), são os dois eleitos como os melhores vinhos tintos portugueses pelo Gran Jury Europeen.
O grupo constituído por 30 provadores de todo o mundo, que reuniu em Janeiro no Douro, elegeu ainda como melhores vinhos do Porto o Niepoort, entre os vintage de 1970, e o Quinta das Carvalhas, (da Real Companhia Velha), entre os vintage de 2003. Nos vinhos verdes foi um Alvarinho da empresa Provam que se destacou, logo seguido de dois vinhos de quinta: Gomariz e Ameal.
Em 23 vinhos provados, apenas quatro se situaram abaixo dos 80 pontos (numa escala de 0 a 100). Os vinhos classificados nos cinco primeiros lugares foram muito consensuais entre os membros do painel.
No caso dos tintos do Douro (todos de 2005), o primeiro classificado, o Quinta Nova da Nossa Senhora do Carmo conseguiu 89,87 pontos e ficou à frente de um pelotão onde constavam o Xisto, Pintas, Quinta do Vallado Reserva, Quinta do Vale Meão e Batuta. Apenas os dois primeiros subiram acima dos 89 pontos, os nomeados a seguir ficaram na casa dos 87 pontos.
A prova dos tintos do resto do país foi a mais animada, com muitas vozes contestatárias e muitas outras agradadas com o novo estilo dos tintos portugueses. Os primeiros lugares foram divididos entre o Alentejo e as Terras do Sado, seguido por três vinhos do Dão. A seguir ao vencedor, o Cavalo Maluco 2005, das terras do Sado (87,56), colocaram-se, por esta ordem, Zambujeiro 2004, Herdade dos Grous Reserva 2005, S de Soberanas 2004 e Herdade Perdigão Reserva 2005. No Dão saiu à frente o Único de Carvalhais, seguido da Quinta. de Falorca Garrafeira 2003.