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Comerciantes e produtores de bebidas pediram encerramento do espaço do IVBAM

Nova lei "força" fecho da loja no aeroporto

Jornal da Madeira | 14-02-2008 | Geral, Regiões, Outros
O presidente do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira reuniu anteontem com os produtores e comerciantes de Vinho Madeira, de vinho de mesa, de aguardente de cana, licores e mel.
Na mesa, estava o destino a dar à loja que o IVBAM tinha disponibilizado no Aeroporto da Madeira para a venda daqueles produtos.

Só que as novas normas, entradas em vigor em Outubro último, vieram impedir o transporte, em mão, daquele tipo de produtos (e de muitos outros) nas cabinas dos aviões. Uma decisão que veio a afectar, em muito, o volume de vendas daquela loja.

Paulo Rodrigues, em declarações ao JM, confirma a realização da reunião, bem como ainda o pedido, já aceite, dos empresários para que se feche aquele espaço, já que não se mostram interessados em levar para lá os seus produtos, devido à tal norma, já que as vendas não justificam o investimento.

Por outro lado, «aqueles empresários afirmaram que já tinham recuperado, basicamente, o volume de vendas existente antes da aplicação desta nova legislação, pelo que a solução do posto de venda já não era aliciante, visto que já tinham resolvido o problema: diminuição de vendas».

O presidente do IVBAM diz que, face aos custos que o aluguer de uma loja implica e face ao desinteresse dos destinatários da medida (os empresários), o erário público não irá continuar a gastar dinheiro. Assim, a loja vai encerrar até finais deste mês.

«Em Janeiro de 2007, a diferença que havia em relação ao mesmo mês de 2006, no atinente a volume de vendas, era de menos 34%. O ano terminou com uma diferença, no global, de apenas menos sete por cento em relação aos resultados de 2006. Recuperaram bastante, no volume de vendas. Em valor de vendas, verificava-se um défice de 37% em Janeiro de 2007 em relação a Janeiro de 2006. Em Dezembro de 2007, já se registava um aumento de 6,5% em relação a 2006» — realça.

Por outro lado, diz que «ainda bem que assim é, porque é importante que os sectores empresariais criem as suas próprias dinâmicas e resolvam os seus problemas per si»

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