Grand Jury no Douro
Críticos surpreendidos com qualidade e variedade dos vinhos portugueses
Os maiores críticos de vinhos estiveram reunidos no Douro. Pela primeira vez, Portugal recebeu um concurso internacional de grande dimensão. A ideia é dar a conhecer os nossos néctares além fronteiras.
Mesmo no meio de cerca de 30 copos, Marco Reitano não se deixa confundir e vai-se surpreendendo com os vinhos portugueses. Um bom presságio para o mercado vitivinícola, já que o especialista representa um restaurante italiano com 3 estrelas Michelin e prometeu promover o nosso néctar.
“Na nossa lista temos o Porto Vintage, mas agora quero introduzir vinhos novos, maduros (...) vou fazer com que as pessoas saibam mais sobre estes vinhos”, afirma.
Tal como Marco, a maior parte dos especialistas internacionais apenas conhecia o vinho do Porto, o grande embaixador de Portugal no mundo. Agora que o nosso país recebeu o “Grand Jury”, o concurso internacional que reúne os os maiores conhecedores de vinhos, a imagem portuguesa pode mudar além fronteiras.
Dirk Niepoort, um dos mais reconhecidos críticos de Portugal, acha que os colegas estão fascinados. Mas alerta: “ainda há muito que fazer, temos que ter essa consciência”.
Kelly Walker, dos Estados Unidos, diz que os nossos vinhos “são únicos. Há boas variedades, que expressam algo de muito especial sobre Portugal”.
No Douro, mais de 30 especialistas avaliaram os diferentes vinhos portugueses. Curiosos, como sempre, não pudemos deixar de tentar saber o que vão dizer sobre o nosso néctar além fronteiras. François Mauss, o Presidente do “Grand Jury”, é peremptório:
“Falaremos francamente sobre o vinho. Se for bom, diremos que é bom, mas quando não o é, também teremos de o dizer!”, garante.