Para este responsável da ViniPortugal, empresa responsável pela promoção dos vinhos portugueses nos mercados externos, os dados conhecidos neste momento permitem prever que “a qualidade dos vinhos desta vindima será muito interessante”. Isso é já visível do lado dos vinhos brancos, que irão apresentar-se com “frescura e bastante elegância”, características fundamentais neste tipo de produto.
Já sobre a qualidade geral dos vinhos tintos, Paulo Amorim é mais cauteloso, ao considerar que “ainda é cedo” para fazer uma avaliação precisa. Certo é que as previsões sobre a quebra da produção mantêm-se inalteradas, com o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) a prever uma redução de quase 25 por cento.
Certa é também a previsão de que o consumo de vinho deverá continuar a decrescer em Portugal, como tem acontecido nos últimos anos. Com um consumo actual de cerca de 42 litros per capita, segundo o vice-presidente da ViniPortugal, Portugal aproxima-se rapidamente da quantidade consumida em Espanha pelos espanhóis: 32 litros. Na Suécia, país não produtor, o consumo per capita é de vinte litros.