Americanos continuam a preferir rolhas de cortiça nas garrafas de vinho
A “Wine Business Monthly” voltou a salientar as percepções positivas da cortiça natural entre as casas vinícolas norte-americanas. A publicação, citada pela “Business Wire”, refere que o seu último estudo junto de 229 casas vinícolas dos EUA revela que a cortiça natural continua a ter a mais alta classificação no que diz respeito às opções de rolhas para as garrafas de vinho.
As empresas que exportam para os Estados Unidos também tomam em consideração a preferência dos consumidores norte-americanos pelas rolhas de cortiça natural quando estão a desenvolver as suas estratégias para aquele mercado, salienta a mesma fonte.
Entretanto, conforme reporta a Decanter.com, um vinho neo-zelandês tornou-se recentemente o “sauvignon blanc” mais vendido nos EUA, com a sua rolha em cortiça natural vista como um factor preponderante do seu sucesso de vendas.
A Decanter.com refere que a casa vinícola que produz o referido vinho optou pela rolha de cortiça especificamente para o consumidor norte-americano, uma medida que significa que foi contra a tendência dominante das rolhas na Nova Zelândia.
A “Business Wire” cita ainda um recente estudo sobre percepções do consumidor, realizado por Nelson Barber, Christopher Taylor e Tim Dodd da Texas Tech University, intitulado “Twisting Tradition: Consumer’s Behavior Toward Alternative Closures”, que refere que 71% dos consumidores norte-americanos preferem rolhas em cortiça natural.
Numa apresentação do estudo, os investigadores salientaram que a embalagem de um produto pode ter um valor considerável em termos de estratégia de "marketing" competitiva e que “o estilo da rolha chama de imediato a atenção para o produto, sendo considerada pelos consumidores como um reflexo directo da qualidade do vinho”.
Os três investigadores avançaram que os consumidores continuam, na generalidade, a considerar as rolhas de plástico como uma indicação de vinhos baratos e as de cortiça como uma indicação de vinhos de qualidade.
