Este processo tem como objectivo formar no vinho compostos com características benéficas para a saúde do consumidor, como o potente anti-cancerígeno acutissimina-A, através da criação de condições que favoreçam a reacção e interacção dos compostos do vinho e da cortiça. Sendo um processo inovador e pioneiro a nível mundial, a tecnologia utilizada pelo INETI em Portugal poderá ser licenciada internacionalmente, promovendo desta forma o reconhecimento, diferenciação e mais-valia dos produtos obtidos, tanto em Portugal como além fronteiras.
“O interesse das pessoas por uma alimentação saudável tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, sendo o mercado relacionado com estes aspectos um dos com maior crescimento na actualidade”, referiu Miguel Azevedo, Presidente do Conselho de Administração da Companhia das Quintas. “O segmento de vinhos “amigos da saúde e do ambiente” tem vindo a afirmar-se nos últimos tempos, pelo que a Companhia das Quintas acredita que a introdução de um “vinho funcional” com estas características poderá ser muito bem recebido, nomeadamente em mercados mais sofisticados. Esta parceria com o INETI enquadra-se na nossa estratégia actual de desenvolvimento de novos produtos com distinção e alto valor acrescentado, tendo em vista um crescimento sustentado no mercado nacional e internacional.”
Numa fase de arranque a aplicação desta tecnologia está prevista para vinhos brancos oriundos da região de Bucelas, uma área de negócio em que a Companhia das Quintas é líder com dois produtos reconhecidos: Prova Régia e Morgado Sta Catherina.