No ano passado a empresa vendeu para Angola produtos avaliados em dois milhões de euros e este ano a facturação deverá crescer mais 500 mil euros.
José Roquette, o administrador da empresa e filho do fundador, explica que Angola constitui um caso especial, porque apesar de o vinho ser vendido relativamente mais barato, a facturação é “significante”.
O que entusiasma ainda mais os produtores do Esporão é o crescimento económico do país, um dos mais altos do mundo, e que este ano deverá fixar-se entre 25 a 30 por cento.
A Herdade de Esporão exporta para Angola três marcas: o Monte Velho, a sua bandeira comercial, que é um vinho intermédio; o Alantra e os Reserva de Esporão, considerado o Topo de gama. No ano passado começou também a ser distribuído em Angola, através do seu representante oficial, a Atlanfina, o Azeite Herdade de Esporão, também líder no sector em Portugal.
Em África exporta também para São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Namíbia e África do Sul.
Já em Portugal, país com enormes tradições, a Herdade do Esporão é um dos líderes em quota do mercado em termos de vinhos de mesa com sete por cento. Apesar de não ser um produto produzido em escala, a marca Monte Velho representa 4,2 por cento da quota de mercado em termos de valor e tem o preço mais elevado entre os 15 primeiros.