Ocupando todos dos pavilhões da FIL, a Alimentária ( considerada pelos seus organizadores como a maior feira do sector alimentar da Península Ibérica) reúne este ano cerca de 1400 empresas de 40 países - de produtores de bebidas, com ou sem álcool, a vinhos "a sério", queijos e doçarias, frutos ou panificação. E como estes consumíveis carecem de máquinas que permitam a sua comercialização (do tratamento à embalagem), lá estão também representadas marcas de frio ou de embalamento, ou ainda de corte.
A Alimentária Lisboa conta com oito salões monográficos para simplificar a visita. Os seus organizadores referiram ontem na conferência de imprensa de apresentação que a feira pretende ser uma plataforma de negócios estratégica para os países europeus como Itália, Espanha, Grécia ou Alemanha, entre outros, com interesses comerciais em zonas/países de influência portuguesa no continente americano e africano, designadamente Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde.
Ocupando cerca de 23 000 m2, a oferta expositiva abrange produtos de grande consumo alimentar em geral, congelados e refrigerados ou géneros cárnicos e seus derivados. E como uma refeição também costuma constar de bebidas, lá estão um não mais acabar de vinhos, bebidas espirituosas, cervejas, cidras ou outras.
A profissionalização da feira é acrescentada com a criação de infra-estruturas de apoio como o Business Center ou a promoção de outras iniciativas, de que são exemplo encontros empresariais ou de inovação como a Loja Inteligente, ou a apresentação das últimas tecnologias aplicadas aos pontos de venda, com caixas de saída de pagamento automático, localizadores via frequência, cliente check-out, etc.
Este ano, a feira aposta também nos "alimentos delicadeza", de que são exemplos os queijos, os fumeiros tradicionais, os doces regionais, o mel ou ainda o chá. E como a boa apresentação também conta, haverá um prémio para a melhor embalagem.