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Vinho e actividades náuticas sem dinheiro para promoção até 2009

Diário de Notícias | 27-02-2007 | Geral, Economia
Três dos dez produtos seleccionados pelo Plano Nacional de Turismo como sendo de interesse estratégico não vão ter fundos autónomos para promoção internacional no triénio 2007-2009.

 A 'gastronomia e vinho', o 'turismo residencial' e o 'turismo náutico' ficam de fora do pacote de 56,5 milhões de euros proposto pelo Governo e ontem apresentado em Lisboa. O contrato assinado entre o Executivo, o Turismo de Portugal e as agências regionais de promoção turística de Portugal Continental é, ainda assim, o de maior valor para promoção internacional do turismo português de sempre.

O pacote de promoção turística, que ontem foi apresentado por Frederico Costa, da administração do Turismo de Portugal, numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Economia, Manuel Pinho, contempla como estratégicos, para além do mercado interno, os mercados de Espanha (à cabeça), do Reino Unido, Alemanha e França. Como mercados "a desenvolver", o contrato de promoção assinala Holanda, Irlanda, Itália, Bélgica, Escandinávia e Rússia. Em matéria de "diversificação", as apostas vão para Suíça, Áustria, Estados Unidos, Brasil, Canadá, Japão e Leste europeu.

Para promocionar o "destino Portugal", o plano divulgado disponibiliza 21 milhões de euros, dos quais sete milhões serão gastos numa campanha de publicidade internacional, a maior de sempre em valor. Será focalizada nos já referidos quatro mercados estratégicos, para além do escandinavo. Dois terços do investimento será feito já no primeiro semestre de 2007. Para promover o "destino Portugal" criaram-se ainda os eixos de "projectos especiais" (ver caixa) , que conta com três milhões de euros, para além de "publicidade interna" e de "promoção operacional" (feiras, workshops, etc.).

Os destinos regionais não vão ter todos o mesmo tratamento em termos de valor a aplicar. O Algarve vai gastar 30,8% da dotação - 6 milhões de euros - enquanto Lisboa fica com 5,8 milhões (30%). A Madeira vem a seguir com 3,8 milhões, seguida do Porto e Norte (1,8 milhões), Açores, (708 mil euros), Alentejo (663 mil) e Centro (600 mil).

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