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E o melhor vinho do mundo é da Quinta do Noval

RTP | 20-03-2012 | Geral, Prémios, Regiões
O Porto Quinta do Noval Vintage Nacional 2003 foi o vencedor de uma seleção de mais de oito mil vinhos de todo o mundo. Luca Gardini, o melhor sommelier do mundo em 2010, escolheu o vinho lusitano pela "extrema elegância e personalidade que respeita tradição".
Gardini, prestigiado énologo, considera o Porto Quinta do Noval Vintage Nacional colheita de 2003 um vinho único no mundo, uma distinção que honra a produtora Quinta do Noval, que o avalia como uma das jóias da região do Douro.

 O Vintage Nacional resistiu à filoxera, um inseto que no final do século XVIII, dizimou as vinhas nas encostas do Douro, nunca precisando de sofrer enxertos, preservando assim a "identidade da nação".

 São comercializadas apenas três mil garrafas deste vinho, o que faz com que a procura seja superior à oferta, disparando o preço por exemplar. Cada garrafa pode custar entre quinhentos a mil euros, o que pode ser um bom investimento já que o Vintage Nacional poderá durar mais de cinquenta anos engarrafado, passando de uma jovem exuberância com aromas selvagens do Douro para um vinho mais maduro.

Comentários dos utilizadores

F. Lencart
É com espanto e tristeza que leio 3º parágrafo no texto sobre o "Nacional da Qta. do Noval: "O Vintage Nacional resistiu à filoxera(...)no final do século XVIII(...)". 1. Um vintage, no caso, é um vinho: como é que um vinho resiste àa filoxera? 2. A catástrofe da filoxera, no Douro e em todos os locais do país onde o insecto atacou, deu-se nos finais do séc. XIX e não nos do XVIII. O portal do Vinho Português não pode conter textos com esta imprecisão de linguagem e de história. De certo que há, na redação do portal, quem saiba que o Vintage Nacional é um vinho obtido de de uvas de uma parcela de vinha da Qta. do Noval plantada com vides de pé-franco (não enxertadas em vides americanas) que vão sendo atacadas pela filoxera e sendo substituidas por novas plantas a par e passo que vão morrendo. Não pretendo que este meu comentário seja publicado; mas não posso deixar de o fazer. Cumprimenta, F. lencart

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