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Depois do bacalhau, grupo Riberalves aposta nos vinhos

Público | 24-11-2011 | Geral, Economia
Empresa familiar criada há 25 anos investiu cinco milhões de euros em nova área de negócio.
É mais conhecida pelo bacalhau demolhado e congelado, mas há muito que a Riberalves diversificou negócios. Depois do café (com a Novo Dia Cafés) e do imobiliário, a empresa familiar fundada há 25 anos por João Alves para comercializar bacalhau decidiu, agora, apostar nos vinhos e inaugurou esta semana a Adega Mãe, em Torres Vedras.

De acordo com informação avançada pela empresa, o projecto vitivinícola contou com um investimento de cinco milhões de euros, um milhão dos quais comparticipados pelo Proder (Programa de Desenvolvimento Rural). Da vinha de 40 hectares, plantada na Quinta da Archeira, em Ventosa, Torres Vedras, poderão sair 1,2 milhões de litros de vinho por ano. Este ano já foram produzidos 400 mil litros que estão em estágio, com a supervisão do enólogo Anselmo Mendes.

O primeiro vinho da Adega Mãe é o DORY Colheita Tinto 2010, e está por enquanto à venda no canal Horeca (restauração e hotelaria). Chega às prateleiras dos hiper e supermercados no início do próximo ano.

Além do mercado doméstico, o grupo Riberalves pretende exportar os vinhos para Angola, Brasil e Moçambique. Está ainda de olhos postos nos EUA, Inglaterra, Escandinávia e China.

Entretanto, a empresa está a projectar uma fábrica de secagem, corte e embalamento de bacalhau em Angola.

Comentários dos utilizadores

Ana Sofia Marques
Obrigada pela correção, Sérgio Nicolau. (Ana Sofia Marques | Gestão de conteúdos)

Pedro Paiva
É bom saber que estamos a regressar às nossas origens de comerciantes de um Portugal fraco em matéria prima mas rico além mar, é preciso saber intermediar e com isso conquistar novos territórios e ganhar escala e imagem de qualidade, para vender com um valor acrescentado e ser aceite com facilidade em novos locais no mundo onde a concorrência se faz pelo o preço/qualidade. São poucos os produtos que são excelentes para exportar, os mares foram-nos roubados pelas cotas da EU, os rios é aquilo que sabemos pouca água vendemos pois os ingleses trataram disso mas ainda se pode fazer muito, sol e praia está a ser difícil competir com milhares de destinos de férias, o papel e a indústria da pasta de papel que se faz e se exporta pode vir a reduzir pois o seu consumo pode vir a reduzir as exportações afectando imediatamente a economia à semelhança das pescas etc., isto porque com o surgimento das novas tecnologias em que tudo se pode gravar e ler e enviar electronicamente embora tenha benefícios ecológicos mas põe toda uma industria em causa, mas o vinho não. Cada pedaço de terra ou uva difere de outra.Sendo assim, é impossível igualar aquilo que é a alma Portuguesa, "Pão e vinho na mesa" esta harmonia tem que ser exportada. Parabéns pela iniciativa e boa sorte.

Sérgio Nicolau
Permitam-me que corrija a notícia. A Adega Mãe localiza-se em Torres Vedras, e não em Torres Novas. Obrigado

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