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Cartaxo preside à Rede Europeia das Cidades do Vinho

O Mirante | 01-12-2009 | Geral, Outros
O Município do Cartaxo, através do seu presidente, Paulo Caldas, vai assumir a presidência da Recevin - Rede Europeia das Cidades do Vinho durante o biénio 2010-2011.
A deliberação foi tomada dia 28 na cidade de Montilla, Andaluzia, Espanha, onde se realizou a 13.ª assembleia-geral da associação. Foram ainda aprovadas as contas de gerência e o plano de actividades para 2010 da associação.

Paulo Caldas assume a presidência da Recevin, ficando as duas vice-presidências entregues aos presidentes das associações de municípios do vinho de Espanha e de Itália. A tesouraria da Recevin fica entregue ao presidente da associação de municípios do vinho de França. O novo conselho de administração, aprovado por unanimidade e aclamação, é ainda composto pelo município de Lamego e por mais dois municípios italianos, dois municípios espanhóis, um francês e dois gregos. Carmé Ribas mantém a secretaria-geral da RECEVIN. Na assembleia foi ainda aprovada a entrada do município de Santarém para a associação.

A RECEVIN aglutina cidades e municípios do vinho da Alemanha, Áustria, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália e Portugal. Tem como missão fundamental a promoção do vinho europeu – quer enquanto produto, quer enquanto elemento constituinte da cultura dos povos europeus – desenvolvendo diversas actividades. Estão entre outras a realização do Concurso Europeu de Vinhos, a eleição da Cidade Europeia do Vinho, acções de formação e estágios profissionais, assim como lobbying junto de instituições públicas e privadas ligadas ao vinho e ao mundo rural.

As actividades de lobbying junto das instituições europeias, o avanço de programas de acção no âmbito do enoturismo e a concretização de estudos e projectos explicativos das causas e soluções para o impacto das alterações climáticas na produção do vinho e no mundo rural são os principais objectivos para 2010.

Paulo Caldas, também presidente da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), considera que “esta presidência é um grande desafio”, assumindo que Portugal vai liderar a RECEVIN “num quadro de grande competitividade dos vinhos europeus a nível mundial e também de grandes alterações institucionais no sector.”

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