Sede do Museu do Douro pronta após investimento de 5,2 milhões
A sede do Museu do Douro abre as portas a 14 de Dezembro, 11 anos depois da sua criação e após um investimento de 5,2 milhões de euros, anunciou hoje a instituição.
Fonte do organismo afirmou que o MD é um dos maiores e o mais ambicioso investimento dos últimos anos no concelho da Régua e na Região Demarcada do Douro, afirmando-se como um projecto de desenvolvimento regional, âncora para o Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da UNESCO.Este é também o primeiro museu de território construído em Portugal, que vai funcionar com sede na Régua e vários núcleos espalhados pela Região Demarcada do Douro.
A abertura da sede desta unidade museológica, criada em 1997 na sequência de uma lei aprovada por unanimidade na Assembleia da República, está marcada para as 17:30 de 14 de Dezembro.
A sede do MD foi instalada no antigo edifício da Real Companhia Velha, adquirido pelo Ministério da Cultura em Junho de 2004, através da Direcção Geral do Património, por 1,7 milhões de euros.
As obras de recuperação começaram em Março de 2007 e foi feito um investimento total de 5,2 milhões de euros, co-financiado pelo Programa Operacional da Cultura.
A obra custou 4,2 milhões de euros, o equipamento 800 mil euros e para a fiscalização e acompanhamento da obra foram investidos 200 mil euros.
O director do MD, Fernando Maia Pinto, já disse que a obra foi finalizada sem qualquer derrapagem orçamental.
Com a obra de reabilitação, o edifício sede do Museu do Douro ficou com cerca de 7.000 metros quadrados, desenvolvendo-se em torno de um pátio central (área de exposições), que será o centro nevrálgico do próprio edifício.
Na envolvente deste espaço expositivo situa-se o restaurante, a biblioteca, a sala de leitura e o wine bar, que tem vista para o rio Douro.
A Casa da Companhia é um edifício emblemático do Douro setecentista, tendo sido, durante mais de dois séculos, um centro de vinificação e armazenamento e sala de audiências para julgamento pontual de infracções perpetradas contra a principal actividade da região.
