IVBAM prepara vindima de 2008
Produção de uvas deve atingir 4,1 mil toneladas
O Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM) está ainda na fase de preparação da Vindima 2008, que terá início no final deste mês ou início de Setembro, prolongando-se a recepção de uvas até Outubro.
Segundo adiantou ao JM o presidente do IVBAM, Paulo Rodrigues, os preparativos para a vindima deste ano estão a decorrer normalmente, à semelhança do que aconteceu o ano passado, tudo com o objectivo de alcançar uma vindima de qualidade, aspecto essencial para garantir e melhorar a qualidade do Vinho Madeira, um dos produtos mais importantes da Região.
Assim, o presidente do IVBAM adiantou que “ainda estão a decorrer as reuniões preparatórias com as empresas do sector do Vinho Madeira e a fazer-se a actualização das fichas dos viticultores, à qual estes estão a aderir positivamente, pois de 2.500 metade já está praticamente feito”.
Realçou ainda, neste âmbito, que as “empresas estão com boas intenções de compra das uvas”, sublinhando que a previsão para este ano é de que a vindima “seja ligeiramente superior à do ano passado”, com uma produção de uvas a rondar as 4,1 mil toneladas.
“Esperamos que corra tudo normalmente, com boa qualidade das uvas”, sublinha Paulo Rodrigues , referindo que a abertura oficial da vindima deste ano ainda não está definida.
Uvas devem ter qualidade exigida
De qualquer modo adianta que “sempre que as uvas estejam já com condições de serem apanhadas, não deixarão de ser apanhadas caso se adiantem no seu estado de maturação, tal como tem sido feito nos últimos anos”.
Por outro lado, o presidente do IVBAM realça que mantém-se a exigência em relação ao grau mínimo das uvas para que estas sejam aceites nas empresas produtoras de Vinho Madeira e de Vinho de Mesa (9 graus), destacando que “esta é uma questão de imagem de qualidade, pois é um assunto sobre o qual já não há dúvidas).
De referir que no ano passado o grau médio das uvas recolhidas andou à volta dos 9,6.
Neste âmbito haverá fiscalização da entrada das uvas nas empresas, de forma a garantir que as “uvas utilizadas para a produção de Vinho Madeira ou vinhos de Mesa de qualidade são as castas autorizadas e as que ultrpassam o patamar mínimo de qualidade.
