Vinho do Porto investe na sedução de 12 países
Jornal de Notícias | 27-01-2006
Campanha IVDP reserva 1,6 milhões de euros para acções de promoção no estrangeiro Esforços serão concentrados na Europa e na América
O plano de promoção do vinho do Porto no estrangeiro conta com uma verba de 1,6 milhões de euros para financiar um conjunto de acções em 12 mercados. O documento foi aprovado ontem pelo plenário do Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).
Os mercados a privilegiar incluem países europeus (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Dinamarca e Reino Unido), nórdicos (Finlândia, Noruega e Suécia) e americanos (EUA, Canadá e Brasil).
Segundo o presidente do IVDP, Jorge Monteiro, o montante é "um pouco mais em relação aos anos anteriores", reforçando, assim, outro grande projecto de promoção que já está em curso nos EUA, juntamente com o champanhe.
O IVDP espera agora a aprovação de mais duas candidaturas a programas comunitários, uma para a promoção no mercado interno, no âmbito do Ministério da Economia, e outra dirigida ao mercado externo, no âmbito do Ministério da Agricultura.
Na campanha para 2006, as linhas mestras serão a educação do consumidor e dos profissionais do sector.
Menos categorias especiais
Outra das matérias tratadas na reunião prendeu-se com o trabalho que vai ser feito na sistematização das categorias especiais e das menções complementares para o vinho do Porto, que incluem Vintage, LBV, Vintage Character, Colheitas, Reservas, Tawnys, Old e Very Old. A intenção é de reduzir o número de categorias e harmonizá-las em definições mais compreensíveis para o consumidor. Como nos confirmou Jorge Monteiro, o processo será objecto de uma reunião a realizar no dia 23 de Fevereiro, no Solar do Vinho do Porto, na Régua.
No plenário, além de terem sido analisados os dados do comércio do Vinho do Porto de 2005, foi ainda feito o balanço final da última vindima e aprovado o calendário das obrigações para os viticultores em 2006. A possibilidade de entrada de novos direitos na região Demarcada do Douro e a utilização do Código do Engarrafador nos vinhos do Porto e Douro foram duas matérias reprovadas.