APCOR investe em mais investigação
Diário Económico | 07-02-2006
O programa CorkAcção vai iniciar mais um conjunto de investigações que visam responder às necessidades e expectativas dos consumidores e produtores de vinho.
O programa CorkAcção, que está a ser desenvolvido pela Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor), vai iniciar mais um conjunto de investigações que visam responder às necessidades e expectativas dos consumidores e produtores de vinho.
Ao estudo que neste momento já se encontra em curso e que visa identificar um processo de eliminação da contaminação da cortiça por haloanisóis (que conferem um gosto a mofo) e seus percursores químicos (os halofenois) na cortiça, junta-se o estudo da importância da interacção rolha de cortiça-vinho, por exemplo, na evolução dos compostos de aroma no vinho quando engarrafados com rolhas de cortiça, e de factores de valorização do vinho pelo engarrafamento com rolha de cortiça, por exemplo, através de um efeito “tecnológico” da rolha de cortiça na permeação do oxigénio.
Com esta investigação pretende-se perceber a interacção da rolha de cortiça com o vinho, assim como os mecanismos de difusão do oxigénio através da rolha de cortiça (natural, técnica e aglomerada) e o efeito da permeabilidade da cortiça aos gases, em particular ao oxigénio, na alteração dos vinhos. Os trabalhos, que terão início no corrente ano, irão complementar o primeiro trabalho que já está a ser desenvolvido pelo Instituto da Biotecnologia de León (Inbiotec), em Espanha, e conta com um investimento de cerca de 300 mil euros.
Com a investigação proporcionada pelo CorkAcção, a indústria portuguesa de cortiça poderá responder mais eficazmente às acusações levantadas pela concorrência e que, neste momento, estão assentes em especulações e opiniões de um conjunto de líderes de opinião desfavoráveis à cortiça. O desenvolvimento destes estudos demonstra, ainda, que o sector está atento ao dinamismo dos mercados, assim como às exigências colocadas pelos seus clientes, pautando a sua actividade por uma crescente qualidade dos seus produtos.
Registe-se que a Investigação foi uma das vertentes do CorkAcção - Programa para a promoção da competitividade da indústria portuguesa de cortiça - à qual se juntou a qualidade, ambiente, energia, higiene e segurança, e organização e gestão empresarial.
O programa teve como objectivos estratégicos: reforçar as bases de competitividade do sector; promover as boas práticas (Benchmarking) em factores estratégicos da competitividade; aumentar a produtividade do sector; promover o interesse pela inovação; promover o espírito de solidariedade empresarial; contribuir para a valorização e rentabilização da gestão empresarial; criar espaços de reflexão orientados aos empresários e colaboradores das empresas promovendo, desse modo, a informação e sensibilização.
Este projecto, inserido numa estratégia global de intervenção no sector, do qual consta também a Campanha Internacional da Cortiça, é mais uma iniciativa público-privada a ser desenvolvido juntamente com o Instituto de Apoio à Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) e que contou com investimento total de cerca de dois milhões de euros (financiado em cerca de 75 por cento por fundos comunitários no âmbito das medidas de apoio do Programa Operacional da Economia e 25 por cento de fundos privados).
Ao estudo que neste momento já se encontra em curso e que visa identificar um processo de eliminação da contaminação da cortiça por haloanisóis (que conferem um gosto a mofo) e seus percursores químicos (os halofenois) na cortiça, junta-se o estudo da importância da interacção rolha de cortiça-vinho, por exemplo, na evolução dos compostos de aroma no vinho quando engarrafados com rolhas de cortiça, e de factores de valorização do vinho pelo engarrafamento com rolha de cortiça, por exemplo, através de um efeito “tecnológico” da rolha de cortiça na permeação do oxigénio.
Com esta investigação pretende-se perceber a interacção da rolha de cortiça com o vinho, assim como os mecanismos de difusão do oxigénio através da rolha de cortiça (natural, técnica e aglomerada) e o efeito da permeabilidade da cortiça aos gases, em particular ao oxigénio, na alteração dos vinhos. Os trabalhos, que terão início no corrente ano, irão complementar o primeiro trabalho que já está a ser desenvolvido pelo Instituto da Biotecnologia de León (Inbiotec), em Espanha, e conta com um investimento de cerca de 300 mil euros.
Com a investigação proporcionada pelo CorkAcção, a indústria portuguesa de cortiça poderá responder mais eficazmente às acusações levantadas pela concorrência e que, neste momento, estão assentes em especulações e opiniões de um conjunto de líderes de opinião desfavoráveis à cortiça. O desenvolvimento destes estudos demonstra, ainda, que o sector está atento ao dinamismo dos mercados, assim como às exigências colocadas pelos seus clientes, pautando a sua actividade por uma crescente qualidade dos seus produtos.
Registe-se que a Investigação foi uma das vertentes do CorkAcção - Programa para a promoção da competitividade da indústria portuguesa de cortiça - à qual se juntou a qualidade, ambiente, energia, higiene e segurança, e organização e gestão empresarial.
O programa teve como objectivos estratégicos: reforçar as bases de competitividade do sector; promover as boas práticas (Benchmarking) em factores estratégicos da competitividade; aumentar a produtividade do sector; promover o interesse pela inovação; promover o espírito de solidariedade empresarial; contribuir para a valorização e rentabilização da gestão empresarial; criar espaços de reflexão orientados aos empresários e colaboradores das empresas promovendo, desse modo, a informação e sensibilização.
Este projecto, inserido numa estratégia global de intervenção no sector, do qual consta também a Campanha Internacional da Cortiça, é mais uma iniciativa público-privada a ser desenvolvido juntamente com o Instituto de Apoio à Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) e que contou com investimento total de cerca de dois milhões de euros (financiado em cerca de 75 por cento por fundos comunitários no âmbito das medidas de apoio do Programa Operacional da Economia e 25 por cento de fundos privados).
