Em declarações à agência Lusa, o presidente da Dão Sul, Casimiro Gomes, afirmou que a empresa pretende ser uma das cinco principais empresas do sector vinícola, nos próximos cinco anos, e ganhar dimensão para aumentar o peso das exportações.
Sem avançar o valor da operação, Casimiro Gomes referiu que se tratou de "um investimento para ter outras perspectivas de crescimento, criando economias de escala".
Casimiro Gomes diz que a Sociedade Agrícola de Santar, com os vinhos Casa de Santar, pode dar um contributo importante para cumprir aquelas metas.
"A Casa de Santar tem uma capacidade produtiva que pode crescer
Para aproveitar essa capacidade, a Dão Sul vai investir entre dois e três milhões de euros em áreas como a recuperação de vinhas e modernização da adega.
"Falta apostar na parte comercial", referiu Casimiro Gomes, acrescentando, também, a necessidade de se fazerem planos para apostar na comunicação e dinamizar o eno-turismo.
Segundo Casimiro Gomes, a área conjunta de vinha da Dão Sul e da Casa de Santar deverá atingir
Um comunicado da Sociedade Agrícola de Santar refere que esta empresa, pertencente à família Vasconcelos e Sousa há várias gerações, optou por vender a participação à Dão Sul pois esta "complementa em tudo o projecto Casa de Santar".
Do acordo de parceria constam decisões como a integração de Pedro de Vasconcelos e Sousa na equipa sénior de Enologia da Dão Sul e o renascimento do vinho Conde de Santar, refere a informação.