Adraga e Casa Santos Lima são os grandes vencedores do concurso de vinhos de Lisboa
Os produtores Adraga ? Exportações Vitivinícolas, Lda e Casa Santos Lima ? Companhia das Vinhas, S.A. foram os grandes vencedores do Concurso de Vinhos de Lisboa, cada um premiado com um total de 4 medalhas, 1 de ouro e 3 de prata.
Os resultados do concurso, ao qual concorreram 133 vinhos, foram ontem apresentados, no Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), em Lisboa, pela Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), que deu a conhecer os 37 vinhos premiados pertencentes a 20 produtores da região.
Ao todo foram entregues 11 medalhas de ouro, a 4 vinhos brancos, 1 rosado, 4 tintos e 2 aguardentes e 26 medalhas de prata, a 6 vinhos brancos, 1 rosado, 17 tintos e 2 espumantes.
"Já realizamos este concurso há algum tempo e temos vindo a notar, não só um aumento da qualidade dos vinhos que concorrem, mas também um interesse maior por parte dos nossos produtores em participar neste tipo de iniciativas. Em 2013 tinham concorrido cerca de 80 vinhos, este ano já tivemos 133 inscrições", afirmam Vasco d’Avillez, presidente da CVR Lisboa, e José Afonso Santos, grão-mestre da Confraria dos Enófilos da Estremadura.
O júri da prova foi composto por 13 pessoas, provenientes de várias regiões do país, naquele que é um concurso oficial do IVV.
Premiados com medalhas de ouro foram, também, a Adega Cooperativa da Carvoeira, com 3 distinções, a Quinta do Gradil, com 2, e a Adega Cooperativa da Vermelha, Adega Cooperativa da Lourinhã e a Sociedade Agrícola Quinta do Rol, todos com uma medalha de ouro.
Durante a sessão de apresentação, o presidente dos Vinhos de Lisboa referiu ainda que a CVR está a registar, pelo 4º ano consecutivo, um aumento no número de certificados emitidos, que, de momento, já cresceu 15% relativamente ao período homólogo anterior.
No que diz respeito às vindimas, e apesar de na região de Lisboa só se iniciarem no final de agosto e decorrerem até finais de outubro, a previsão é de que a produção seja semelhante à de 2013 que, por sua vez, já tinha registado alguma perca em relação a um ano normal.
"Num ano normal, a nossa região produz cerca de 1 milhão de hectolitros. Este ano, na campanha de 2014, não esperamos mais do que 900 mil hectolitros", conclui Vasco d’Avillez.