Produtores de vinho prevêem subida das vendas com exportações
Esporão e Crasto admitem que crescimento nas vendas terá de vir do exterior. Sogrape Vinhos prevê estagnação.
A contracção das economias ocidentais impede que euforias tomem conta das empresas de vinho. O sector tem de enfrentar um mercado interno que vive um novo ano penalizado pelo aumento de impostos, com fortes repercussões no consumo. Com um 2013 que não se avizinha fácil, as empresas vinícolas portuguesas prevêem um crescimento das vendas essencialmente suportado pelas exportações. E admitem que o volume de negócios possa registar uma estagnação.
A Sogrape Vinhos (a principal empresa do grupo Sogrape) perspectiva que o volume de vendas ficará "ligeiramente abaixo de 2012", ano em que registou uma facturação de 144 milhões de euros. "Esperamos manter a tendência de crescimento nos mercados externos, nomeadamente na Europa de Leste, Ásia, América Latina e África" e defender o "negócio na Europa Ocidental e na América do Norte", adianta fonte oficial da empresa.