Cabeça de um vínculo instituído no século XVII, a Quinta tem-se mantido sempre na família.
Nos finais do século XIX, José Jaques de Magalhães Lobo do Torneo de Menezes ao tempo Visconde de Merceana e último administrador do vinculo, introduz e comercializa em Portugal um bacelo resistente à filoxera, praga que dizimara os vinhedos da Europa, reconstituindo assim as vinhas da Quinta.
Desde então, nas suaves encostas argilo calcárias do jurássico, têm-se vindo a produzir vinhos tidos como referência na região de Alenquer.
Actualmente o vinho branco produzido a partir de uvas seleccionadas da casta Fernão-Pires apresenta cor ligeiramente citrina de aroma frutado fino e persistente. O equilíbrio entre a frescura e a acidez são notáveis. Tendo um longo final de boca, e constituído um excelente aperitivo e bom acompanhamento de marisco e peixes em geral.
O tinto de cuja cuidada vinificação de uvas seleccionadas das principais castas da região, resultou um vinho de cor vermelho rubi com tons violetas, portador de um peculiar bouquet constituindo um óptimo acompanhamento de pratos de carne, nomeadamente assados.
O vinho tinto reserva da casta Castelão , encorpado e de aroma delicado revela um equilíbrio notável, sendo de destacar a complexidade adquirida pelo estágio em barricas de carvalho francês. Deve ser servido a 17/ 18º C acompanhando assados, caça e queijos de sabor intenso.