Existem notícias históricas que demonstram ser esta uma quinta muito antiga. Já no séc. XIII, o Conde D. Pedro entregou algumas propriedades para pagamento de uma dívida, entre as quais "um casal na Romeira". Mais tarde vamos encontrar a propriedade na posse da família dos Condes e depois Marqueses de Castelo Melhor, tendo o seu mais ilustre representante, o 3º Conde, instituído o Morgado de Santa Catherina em honra à Rainha D. Catarina, Rainha de Inglaterra e regente de Portugal. Desde 1987 que o projecto desenvolvido na quinta da Romeira tem um papel decisivo na recuperação do prestígio do vinho de Bucelas. De facto, com a plantação de 80 ha de vinhas e a construção de uma nova adega equipada com a mais moderna tecnologia, tornou-se possível produzir um Bucelas nas melhores condições. O sucesso do Prova Régia, a primeira marca lançada no mercado , evidencia bem a elevada qualidade da casta Arinto e dos vinhos de Bucelas. Este vinho é considerado pelos especialistas como um dos melhores vinhos brancos portugueses. Mais tarde surge um outro vinho de excelente qualidade: o Morgado de Santa Catherina, também exclusivamente da casta Arinto, fermentado em madeira e produzido em quantidade limitada. Mas a Quinta da Romeira, hoje inserida no âmbito do projecto empresarial Companhia das Quintas, não se esgota no vinho. A empresa também se preocupou com a recuperação do património construído que se encontrava muito degradado. Reconstruiu-se a casa senhorial onde se destacam duas janelas manuelinas, restaurou-se a capela datada de 1914 e antiga adega/lagar do século passado que hoje funciona como local para recepção de visitantes.