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Promoção internacional em 2009 custará entre 3 a 4 ME, valor poderá ir até aos 30 ME se produção for toda escoada

Lusa | 07-12-2008 | Geral, Outros
O Ministério da Agricultura vai gastar em 2009 entre 3 a 4 milhões de euros na promoção internacional dos vinhos portugueses, valor que pode atingir 30 milhões se a produção for toda escoada, revelou hoje o ministro Jaime Silva.
Em declarações à Agência Lusa, o ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas explicou que há "um programa com muitos milhões de euros" para que em 2009 a promoção dos vinhos portugueses seja feita nas grandes feiras internacionais, em mostras específicas e com lançamentos de livros sobre os vinhos portugueses "porque é por aí que passa de facto a divulgação e a promoção" dos produtos vitivinícolas nacionais.

"Temos em média 70 milhões de euros por ano para fazermos várias coisas e uma das coisas que nós vamos fazer é promoção, ou seja, se nós tivermos um mercado equilibrado, isto é, não necessitarmos de destilar vinho, mais sobra para fazer promoção", começou por explicar Jaime Silva, presente na abertura da iniciativa "Lisboa celebra o Vinho", que decorre durante todo o dia de hoje.

"Nós em média tínhamos 3 a 4 milhões de promoção, nós poderemos passar a ter 20, 30 milhões de euros de promoção se tivermos um mercado bem gerido, e um mercado bem gerido é todo o vinho que produzirmos ser escoado no mercado", acrescentou.

Mercado que, no estrangeiro, engloba países como os Estados Unidos, a Alemanha, Reino Unido, Rússia, China ou Índia.

No entanto, como defendeu o ministro da Agricultura, tão importante como a divulgação dos vinhos nacionais no estrangeiro é a divulgação junto dos portugueses, em geral, e dos lisboetas, em particular, servindo para isso a iniciativa "Lisboa celebra o Vinho", nascida em 2007.

A mostra de vinhos arrancou pelas 10:00 e prolonga-se tarde dentro até perto das 18:00, no Terreiro do Paço, para quem quiser provar o que de melhor o sector dos vinhos tem para oferecer entre as 10 regiões demarcadas representadas.

A entrada custa cinco euros e dá direito a um copo de prova de vinho.

Luís Nunes, 60 anos, foi um dos muitos que não recusou o convite. Apreciador e produtor, Luís Nunes descreve-se como um homem "fascinado" por tudo o que tenha a ver com o vinho.

"Provei de tudo um bocadinho. Provei agora um vinho da Ilha do Pico que para mim era novidade e gostei, depois provei um verdelho que é um vinho adocicado e também gostei. Estou a gostar porque para mim é uma experiencia nova, mas estou a gostar de tanta variedade e cada um com um sabor que me fascina", disse à Lusa.

Vindos directamente da Alemanha de proposito para a Maratona de Lisboa, o casal Christher e Peter Czölder também não recusaram o convite, apreciadores que são, como admitiram, de vinhos portugueses.

"Na Alemanha pode-se comprar vinhos do Alentejo e há muita gente que gosta", diz, por um lado, Christher Czölder.

"Já experimentámos o vinho verde, mas ainda queremos provar os tintos do Alentejo e o vinho do Porto", acrescenta Peter Czölder.

Ao longo do dia, a iniciativa "Lisboa celebra o Vinho" tem ainda várias provas de vinhos e demonstrações gastonómicas com o chefe Vítor Sobral, terminando a celebração do vinho com um debate sobre os "Paradigmas do Vinho", mas apenas para convidados.

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