De acordo com o estudo, registou-se um certo abrandamento no consumo. No entanto, as vendas tiveram nota positiva, uma consequência do aumento das quotas de mercado "dos vinhos de maior qualidade e o aumento das exportações".
O mesmo estudo dá conta do crescimento da quota de mercado dos vinhos com denominação de origem, que representaram 55% do consumo total em 2008, ou seja, mais 20% que no início da década.
O sucesso das vendas do vinho português, ainda segundo o mesmo estudo, passa muito pela venda para o exterior cujos valores cresceram muito nos últimos anos. Assim, em 2005, as exportações fixdavam-se em 550 milhões de euros, e em 2008 esse valor passou para mais de 700 milhões de euros.
A análise ao sector vitivinícola portugês levado a cabo pela DBK apresenta igualmente previsões para os próximos anos, revelando que a diminuição do consumo, a concorrência e a actual conjuntura económica são "as principais ameaças que enfrenta o sector a curto prazo".
A DBK prevê também que as principais empresas continuem a produzir vinhos de qualidade, mantendo a sua presença nos mercados externos, atitude favorecida por iniciativas de diferentes organismos ligados ao sector.
Neste quadro, admitem que manter-se-á para 2009/2010 a tendência crescente das exportações, sendo que as vendas do vinho português deverão registar um aumento de 3%. V.A.