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E os melhores vinhos são...

Sector vinícola brilhou ontem na cerimónia "Os Melhores do Ano"

Expresso | 17-02-2007 | Geral, Prémios
Todos os anos a expectativa é grande para saber quem foram os vencedores dos prémios ‘Os Melhores do Ano’, um evento organizado pela ‘Revista de Vinhos’ que já é conhecido no meio como “os Óscares do Vinho”.

A cerimónia, que decorreu ontem no Edifício da Alfândega, no Porto, consagra - desde há uma década - os melhores vinhos nacionais, as personalidades, empresas e instituições que mais se destacaram neste sector. Tal como sucedeu nos anos anteriores, foi já no final do jantar - confeccionado este ano por Hélio Loureiro, Chefe de Cozinha da Selecção Portuguesa de Futebol e do Hotel Porto Palácio - que foram anunciados os prémios mais aguardados da noite.

Luís Duarte (Enólogo do Ano), Domingos Alves de Sousa (Produtor do Ano), Licínio Pedro Carnaz (Escanção do Ano), José Casais (Prémio Especial Carreira Senhor do Vinho) e a equipa Peter e Charles Symington (Enólogo do Ano de Vinhos Generosos) fazem parte da extensa lista dos nomes chamados ao palco para receber os respectivos prémios. Segundo a organização, “todos os prémios são importantes”, no entanto, e pela primeira vez, a ‘Revista de Vinhos’ destacou o facto de ter dado o prémio de Melhor Empresa do Ano a dois produtores «ex aequo»: Dão Sul e Niepoort. “Não conseguimos decidir por um ou por outro, ambos são muito bons. A Dão Sul voltou a mostrar que é uma das empresas mais dinâmicas e empreendedoras deste sector através do lançamento mediático dos seus novos topos de gama, das suas parcerias com produtores do Priorat (Espanha), de Piemonte (Itália) e do Vale de São Francisco (Brasil), além de ter entrado na Casa de Santar, no Dão, onde revolucionou de imediato a sua gama de vinhos”, afirmou o director da ‘Revista de Vinhos’, Luís Lopes. Por outro lado, “a Niepoort tem sido a principal força motriz dos Douro Boys, um grupo de vários produtores que projectou o nome da região na imprensa internacional, ao mesmo tempo que lançou um conjunto notável de vinhos com perfil inovador, que conquistaram o aplauso unânime da crítica e dos consumidores”.

Muito aplaudidos foram também os prémios atribuídos ao Amadeus ‘Melhor Restaurante do Ano’, ao Galito ‘Melhor Restaurante de Cozinha Tradicional Portuguesa’ e à Garrafeira Veneza ‘Melhor Garrafeira do Ano’. Por último, até o Expresso viu o seu nome na ribalta através do crítico de gastronomia José Quitério, que, ao manter ininterruptamente a sua coluna neste jornal há trinta anos, recebeu o ‘Prémio Especial de Gastronomia’. 

Qualidade premiada

Além dos ‘Melhores do Ano’, a ‘Revista de Vinhos’ premiou também diversos vinhos nas categorias de ‘Melhores Compras’ (vinhos com boa relação qualidade/preço), ‘Melhores Vinhos de cada Região’ (a nível nacional) e ‘Prémios de Excelência’ (Vinhos excepcionais, os melhores entre os melhores). “Torna-se difícil, a cada ano que passa, seleccionar os melhores vinhos do ano. É notável o aumento do nível de qualidade que os vinhos portugueses têm vindo a alcançar, especialmente no que diz respeito à categoria dos Prémios de Excelência”, explica Luís Lopes. Mesmo assim, nesta última categoria, foram 28 os vinhos que conseguiram alcançar um lugar ao sol.

A cerimónia, que ao longo dos anos tem vindo a ganhar maior notoriedade, reuniu cerca de 800 profissionais do sector e contou com a presença do ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva. “A competitividade e a qualidade do sector vitivinícola nacional revela-se através do reconhecimento dos seus produtos de excelência. O prestígio que os prémios da ‘Revista de Vinhos’ alcançaram reflectem isso mesmo”, disse o ministro ao Expresso.

A selecção e atribuição de todos os prémios é da exclusiva responsabilidade da redacção da ‘Revista de Vinhos’, baseada em critérios editoriais. Para o ano há mais!

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