Associação específica para o sector é constituída hoje
Produtores de Vinho constituem associação
Jornal da Madeira | 01-03-2006
O IVM é uma das entidades que vão apoiar a nova Associação dos Produtores de Vinho da Madeira, a nível técnico, sobretudo.
Um grupo de 17 produtores de vinho, a grande maioria residentes no Estreito de Câmara de Lobos, formaliza hoje, no Cartório Notarial de Câmara de Lobos, a constituição de uma associação específica para o sector vitivinícola madeirense.
A nova entidade irá denominar-se Associação de Produtores de Vinho da Madeira, disse ao JORNAL da MADEIRA o principal promotor da sua criação, Orlando Pereira.
Segundo Orlando Pereira, o objectivo é congregar na Associação os cerca de 1.600 vitivinicultores madeirenses, dos quais 682 são do Estreito de Câmara de Lobos, ou seja, perto de 43% do total. Mas, se se juntar os produtores do concelho, o número sobe até aos 824, ultrapassando cinquenta por cento.
O nosso interlocutor, contudo, sublinha que o objectivo é congregar todos os produtores e não apenas os do concelho. Aliás, diz que há já interesse declarado de produtores de São Vicente, do Porto da Cruz e do Funchal na iniciativa.
Orlando Pereira sublinha que esta nova associação não pretende ser uma afronta à Associação dos Agricultores da Madeira ou à Associação dos Jovens Agricultores da Madeira e Porto Santo, mas apenas o resultado de uma opinião generalizada entre os produtores de vinho, a de que era urgente criar uma entidade específica para o sector, que debatesse apenas os problemas do produto.
«Nalguns anos chegámos a ter problemas de escoamento, e temos sofrido alguma falta de orientação» — complementa.
A nova Associação irá apoiar os agricultores produtores de vinho em várias questões do seu interesse, como é o caso da formalização das candidaturas aos apoios e fundos regionais, nacionais e europeus.
«Muitos dos agricultores não se candidatam por falta de conhecimentos, enquanto outros, por inacção. Vamos, com o apoio da Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais e do IVM, contrariar esta situação» — conclui.
Ligação entre o Executivo e os associados
A nova entidade irá denominar-se Associação de Produtores de Vinho da Madeira, disse ao JORNAL da MADEIRA o principal promotor da sua criação, Orlando Pereira.
Segundo Orlando Pereira, o objectivo é congregar na Associação os cerca de 1.600 vitivinicultores madeirenses, dos quais 682 são do Estreito de Câmara de Lobos, ou seja, perto de 43% do total. Mas, se se juntar os produtores do concelho, o número sobe até aos 824, ultrapassando cinquenta por cento.
O nosso interlocutor, contudo, sublinha que o objectivo é congregar todos os produtores e não apenas os do concelho. Aliás, diz que há já interesse declarado de produtores de São Vicente, do Porto da Cruz e do Funchal na iniciativa.
Orlando Pereira sublinha que esta nova associação não pretende ser uma afronta à Associação dos Agricultores da Madeira ou à Associação dos Jovens Agricultores da Madeira e Porto Santo, mas apenas o resultado de uma opinião generalizada entre os produtores de vinho, a de que era urgente criar uma entidade específica para o sector, que debatesse apenas os problemas do produto.
«Nalguns anos chegámos a ter problemas de escoamento, e temos sofrido alguma falta de orientação» — complementa.
A nova Associação irá apoiar os agricultores produtores de vinho em várias questões do seu interesse, como é o caso da formalização das candidaturas aos apoios e fundos regionais, nacionais e europeus.
«Muitos dos agricultores não se candidatam por falta de conhecimentos, enquanto outros, por inacção. Vamos, com o apoio da Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais e do IVM, contrariar esta situação» — conclui.
Ligação entre o Executivo e os associados
Orlando Pereira diz que a Associação dos Produtores de Vinho da Madeira não foi criada a pensar apenas na produção do Vinho Madeira. «Por isso é que fizemos questão de colocar o da Madeira!». «Nós pretendemos — acrescenta — que o organismo aborde todas as questões relacionadas com a produção e que funcione como um órgão que ajude os associados a encontrar soluções para os seus problemas».
Neste sentido, sublinha, a colaboração da Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais e do Instituto do Vinho da Madeira será fundamental. «Pelo menos nos primeiros tempos, não teremos condições para pagar técnicos nem apoio jurídico. Vamos contar com o apoio do Governo nesse sentido. Nesta primeira fase, faremos apenas a ligação entre o Executivo e os produtores» — realça.
