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Mais de 300 provadores escolhem até quinta-feira melhores vinhos nacionais

Jornal da Madeira | 15-05-2012 | Geral, Outros
Mais de 300 provadores vão apreciar durante quatro dias, no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, 640 amostras de vinhos de perto de 250 produtores de todo o país, na quinta edição do Concurso Nacional de Vinhos.
Mário Louro, responsável por esta iniciativa do CNEMA, disse à agência Lusa que pelos claustros do centro de exposições de Santarém vão passar até quinta-feira, uma média de 80 provadores por dia, 12 dos quais estrangeiros.

A prova que irá distinguir os melhores vinhos nacionais recebeu hoje a visita do ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, ele próprio provador em edições anteriores, que esteve acompanhado pelo secretário de Estado da Agricultura, João Diogo Albuquerque.

O secretário de Estado destacou a importância do setor, que classificou como estratégico para a economia nacional.

Mário Louro disse à Lusa que este concurso permite aos produtores nacionais verem a qualidade dos vinhos de cada denominação ser confrontada com as outras origens.

“Podem aquilatar as capacidades dos seus vinhos por um júri único no país reforçado por jornalistas estrangeiros e sommeliers [escanções] internacionais”, disse, sublinhando a importância desta iniciativa para a promoção dos vinhos nacionais.

Entre os provadores estão ainda especialistas das várias grandes superfícies, o que permite “fazer a ponte” com a comercialização, frisou.

O concurso nacional de vinhos foi originalmente promovido pela antiga Junta Nacional do Vinho e posteriormente pelo Instituto da Vinha e do Vinho, tendo o CNEMA recuperado a iniciativa há cinco anos depois de 13 anos de interrupção, disse.

Mário Louro sublinhou o facto de neste concurso estar a ser usado um software criado especificamente para este fim.

As provas são feitas dentro de “uma confidencialidade total”, procurando a composição das equipas de jurados garantir resultados homogéneos, afirmou.

Os produtores pagam 75 euros por cada amostra submetida a concurso (100 euros se for apenas uma), sublinhando Mário Louro que faltam apoios institucionais para garantir a continuidade de um concurso que, pela sua complexidade, tem custos elevados.

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